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Éric Fassin em debate na Livraria da EdUERJ

Na terça-feira, dia 19 de novembro, às 17h, o sociólogo francês Éric Fassin visita a UERJ para o lançamento de seu livro Populismo e ressentimento em tempos neoliberais (EdUERJ). O lançamento ocorre na Livraria da Editora da UERJ, no térreo, próximo ao hall dos elevadores, no campus Maracanã. Na ocasião, haverá debate com os professores Michelle Wendling, (Uerj) e Maria Celina D’Araujo (UFRJ) e Francisco Teixeira (UFRRJ).

Populismo e ressentimento em tempos neoliberais propõe uma discussão sobre movimentos e tendências políticas que atingem o mundo contemporâneo e que vêm despertando a atenção (e preocupação) de intelectuais de diversos países. O autor critica a precarização da democracia, atingida, em alguns países, por medidas contra imigrantes e minorias, consequência da ascensão de políticos inspirados na extrema direita. Em outro viés, Éric Fassin analisa que outro tipo de populismo, o de esquerda, muitas vezes negligencia pautas minoritárias ou progressistas.Nesse ponto, o autor sugere uma reflexão sobre o futuro da esquerda

Em determinado segmento, o sociólogo se questiona o motivo pelo qual o eleitor deveria votar pela social-democracia, uma vez que esta absorveu uma política emprestada da direita, em questões econômicas, e da extrema direita, no que tange à imigração. Para ele, os eleitores de esquerda, na França, e de muitos outros países, veem-se derrotados pela direita e traídos pelos social-democratas, por força de fracassos e desilusões. “Estes eleitores correm o risco de, sem muitas vezes admitirem, acabar se resignando à ideia de que não haveria alternativa política”.

 O livro foi escrito originalmente após a eleição de Trump nos Estados Unidos e publicado antes da eleição de Emmanuel Macron, na França. No entanto, para enriquecer o debate, foi acrescentado um posfácio com reflexões sobre o momento do mundo atual, incluindo um olhar sobre as eleições de Trump, o pleito presidencial de 2018 no Brasil, e também sobre fenômenos na Itália, Espanha e França.

 

Ricardo Zentgraf